O céu conta as histórias que atuamos no mundo. Algumas são fáceis, outras nem tantos. Tem história doce, tem história amarga. Tem uns pedacinho difícil, tem outros mais ou menos. As vezes a gente come o pão que o diabo amassou, as vezes somos nós mesmos o diabo que amassa o pão. E à semelhança da vida, tudo no céu também passa. E à semelhança do céu, o mundo é circular e os Luminares, ou seja, a vida, nunca volta pra trás (sic) mas volta pra frente. A Lua visita todos os signos dentro de um mês. A depender da disposição de um ou outro planeta com o qual encontra, ela nos lembra de histórias que foram, de historias que vivemos, nos faz sonhar com as que ainda vamos viver. Se a Lua encontra os maléficos em situação de quadratura e oposição como hoje, podemos chamar essa lembrança do que ficou popularmente chamado gatilho. As vezes ele pode ser evitado, mas na maioria das vezes não. E diante da inevitabilidade, a que hoje chamamos Saturno, tentamos tirar utilidade ou, no mínimo, aprendizado. A Lua em Caranguejo, vendo por esse lado, até acha bom. Porque tempo para ela significa casca grossa, e com ela é que se minora os socos que ainda estão porvir.
