Dos mesmos diretores de “Ninguém solta a mão de ninguém” e “Ninguém encosta e nem fala muito perto de ninguém” vem aí o “Se todo mundo ficar segurando ou evitando as mãos, quem vai servir os copos?”

Dos mesmos diretores de “Ninguém solta a mão de ninguém” e “Ninguém encosta e nem fala muito perto de ninguém” vem aí o “Se todo mundo ficar segurando ou evitando as mãos, quem vai servir os copos?”. Aquário é a roupa que dá o tom dos próximos meses. A conjunção Júpiter e Saturno no Aguadeiro é condecorada na primeira metade de fevereiro com uma conjunção de 6 planetas em território aquariano em plena sexta feira de Carnaval. Como sempre o Sol andará sempre para frente, não estacionará, e não retrogradará. Andará um grau a cada dia e a cada trinta deles, passará ao próximo signo. A Lua visitará todos os signos a cada 27 dias e a cada 29 encontrará o Sol para juntos fazerem as Lunações totalizando 12 durante o ano. Previsíveis os Luminares. Como a nossa vida. Nascer, crescer e morrer. Não dá pra voltar no tempo, só da pra ir adiante. Quanto aos errantes, Mercúrio transitará pertinho do Sol como sempre, e fará 3 retrogradações, todas em signos de ar, a primeira em Aquário, a segunda em Gêmeos e a terceira em Libra. Mercúrio por tantos dias em signos de ar fazendo aspecto com os gigantes no Aquário sugere um ano de muitas trocas, ideias, novidades em termos de comércio e de comunicação. Também indica a nossa necessidade. O que não falta é trabalho pra traçar o mundo que viemos gestando. Já Vênus visitará os 12 signos. Rápida, tomará a dianteira do Sol ainda em março e beijará todos os planetas, passando por Sagitário e Capricórnio no início e mais uma vez ao fim do ano. Perde velocidade apenas em dezembro quando retrograda com intuito de se demorar na Cabra. Marte, por sua feita, segue torando sem cessar, sem parar, sem vacilar até 2022. Júpiter corre pelo Aguadeiro e chega nos Peixes em meados de maio onde fica até julho, volta para Aquário e só adentra de vez o seu domicílio noturno no penúltimo dia do ano. Saturno retrograda só até ali mesmo e volta direto só pra manter a elegância do seu passo lento. Essa olhada ligeira pro céu do ano deixa uma sensação de movimento, calor e, ao mesmo tempo, frescor. Um olho na questão da água, outro no trabalho que nos faz humanos. Lembro das palavras do João Acuio no último ep do nosso podcast: Generosidade não dói.