Hoje é domingo, dia do Sol que nasceu às 5h54 no Rio de Janeiro, no instante em que a Lua e a Fortuna do dia transitavam pelos 23 graus de Sagitário, conjuntas a uma estrela chamada Rasalhague, a cura. O Sol em exílio vislumbra os limites, os interditos, a finitude da vida que nos torna humanos. A Lua cavalga em disparada, idealista e faminta de justiça. Saúde não se vende. Loucura não se prende. Durante o dia, a Lua nos empurra pra fora do Projac. Um brinde à liberdade, ao amor e à saúde. Se o sagitariano foi embora é porque está bem. Esse é seu destino. Cavalgar por esse mundão de meu Zeus. Sob a Fortuna sagitariana e Rasalhague, que o voo livre lhe traga inteireza para seguir o seu caminho de amor e de revolução, de flor em flor, abelha bee. No fim da tarde a Lua vai pra tão longe que se exila e passa horas sem fazer aspecto. Desliguem as máquinas. Uns goles de exílio é capaz de nos restituir o eixo.
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Eu queria ser uma abelha
Pra pousar na tua flor
Haja amor! Haja amor!
Fazer zum-zum na cama
E gemer sem sentir dor
Haja amor! Haja amor!
Na colméia dos teus sonhos
Quero ser teu cantador
Haja amor! Haja amor!
Pois batuqueiro é batuqueiro
E cantador é cantador
Haja amor! Haja amor!
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@lucaskokapenteado 🐝 🐝 🐝