No cair da tarde desta terça feira a Lua passa de Touro para Gêmeos, travessia essa que a coloca diante de uma estrela linda chamada Alcione. Lua no último grau de Touro como no instante em que Frida Kahlo nasceu em Coyoacán no início do século passado. Alcione é uma estrela que predestina casamento, romantismo, adornos e muito choro. Conta o mito que Hera, enciumada com o amor de Alcione e Ceix, fez cair sobre a cabeça do amado uma tempestade que o matou fazendo com que Alcione chorasse um mar de lágrimas. É recorrente que na aula de astrologia, quando a Alcione é evocada, algumas lágrimas escorram rostos afora. Diz o João que não somos nós quem choramos. É Alcione que através de nossos olhos chora. A Lua faz sextil com Marte em Câncer como se visse Ceix saindo pro mar para nunca mais voltar.
.
Dorival, vai não
‘Tá cheio de tubarão no mar
Val, vai não
Arranja um emprego no chão
Dorival, vai não, vai não
‘Tá cheio de tubarão no mar
Val, vai não
Arranja um emprego no chão
Isso me destrói
‘Cê vai, meu coração dói
Você verá que irei voltar
Você, razão do meu mar
Paixão do meu aconchego
‘Cê chega, me chama de nega
E eu só te peço, meu nego
Val, vai não
‘Tá cheio de tubarão no mar
Val, vai não
Arranja um emprego no chão
Chorei
Pensando que nunca mais fosse te ver novamente
Chorei
Com medo de tubarão
Das grandes ondas, e do canto da sereia
Voltei
Mais uma vez voltei pra teus braços
Tenho corpo fechado
Minha vida é o mar
Voltei
Mais uma vez voltei pra teus braços
Tenho corpo fechado
Minha vida é o mar
Dorival, vai não
‘Tá cheio de tubarão no mar
Val, vai não
Arranja um emprego no chão
Dorival, vai não, vai não
‘Tá cheio de tubarão no mar
Val, vai não
Arranja um emprego no chão
Isso me destrói
‘Cê vai, meu coração dói
Você verá que irei voltar
Você, razão do meu mar
Paixão do meu aconchego
‘Cê chega, me chama de nega
Eu só te peço meu nego
Val, vai não
‘Tá cheio de tubarão no mar
Val, vai não
Arranja um emprego no chão
Chorei
Pensando que nunca mais fosse te ver novamente
Chorei
Com medo de tubarão
Das grandes ondas, e do canto da sereia