Aos 13° do signo de Câncer o Sol se alinha à uma estrela chamada Sirius, o Cão Maior, a estrela mais brilhante do céu. Durante 35 dias antes e 35 dias depois da data de hoje a estrela é eclipsada pelo Sol, motivo pelo qual os antigos egípcios se recusavam a enterrar seus mortos. A estrela era o portal entre a vida e a morte e seu desaparecimento significava o seu fechamento durante esses 70 dias. A importância dessa estrela era tamanha que vários dos templos antigos estão para ela voltada. Uma das aberturas da pirâmide egípcia era orientada para que a luz de Sirius penetrasse na câmara central e irradiasse o túmulo faraônico. A ascensão de Sirius no céu, observada no dia 25 de junho era o sinal de que chegava o tempo da cheia do rio Nilo e, ao mesmo tempo, a vinda do calor infernal pela observação do solstício de verão e pela significação da conjunção entre o Sol do nosso sistema e o grande Sol da Via Lactea. O significado de tal estrela fixa não poderia, portanto, ser num só sentido. O fato é que o Cão Maior, adorado e temido por milênios à fio é enorme e os nascidos sob a sua luz também o são. Feito um cão enorme, voraz e fiel defendem os seus com paixão, devoção e fidelidade sem igual.
