Irmão do Jorel é irmão do Jorel.

Irmão do Jorel é irmão do Jorel. É irmão do Nico também. E o Jorel é irmão do irmão do Jorel. Jorel é um protagonista por excelência, de fato e de direito. Jorel é perfeito. É a referência. É lindo, habilidoso, mestre das artes, dos esportes, das meninas e dos vídeo games. Jorel é perfeito como Apollo, soberano como o Sol. O irmão do Jorel não é o Jorel, mas é definido pelo grau de parentesco que com o Jorel estabeleceu ao nascer. Sim. Porque além de tudo, Jorel é irmão mais velho e quando nasce o mais novo, sendo o mais velho o próprio Jorel ou não, é estabelecido que convém e é válido todo tipo de comparação. Jorel é o parâmetro, portanto, sobre o qual o Irmão do Jorel se coloca no mundo. O Jorel é perfeito. Mas é só isso. O Irmão do Jorel é tudo aquilo que o Jorel não é que é justamente aquilo que nós, humanos, somos, imperfeitos. O Irmão do Jorel é, portanto, como o Mercúrio em Leão que hoje se encontra no coração do Sol como se o próprio menino chegasse na escola acompanhado do excessivamente luminoso irmão mais velho, Jorel e de tanto escanteio do nada se destacasse. De semanas em semanas Mercúrio fica Cazimi, sob os raios, combusto, retrógrado, direto, heliacal. São todos nomes que em astrologues definem as diversas expressões de Mercúrio que são definidas pela sua proximidade ou distanciamento em relação ao Sol. O Irmão do Jorel é visto ou não visto, aclamado ou ignorado, conforme a sua posição em relação ao irmão.

É conhecida a mitologia. Hermes, com um ano de vida, rouba o gado do irmão, Apollo. Às vezes Mercúrio que se parece mais com a gente imperfeita, rouba o protagonismo para si. Hoje é um dia assim, já que o Cazimi é dele e não do Sol. E não há Júpiter em terra que possa julgar o roubo de Mercúrio sem avaliar a irritancia causada pelo Jorel. Não tem certo e errado no fim, tá todo mundo só sendo quem deu de ser e ninguém escolhe ser quem é. Não totalmente. E não depois de encarnado em dia e horários pelos deuses pré determinado. Esse post é só pra dizer, no fim das contas, que hoje o menino travesso rouba a cena como de costume e dança lindo em improviso sobre a métrica colocada pelo Sol-Jorel, na liberdade que só o erro é capaz de oferecer.