A Lua se encontra em Capricórnio, o seu exílio, o que quer dizer que o fio que nos une, que comunica o coração com a cabeça e ela com o outro, esse fio que chamamos Lua, está em debilidade.

A Lua se encontra em Capricórnio, o seu exílio, o que quer dizer que o fio que nos une, que comunica o coração com a cabeça e ela com o outro, esse fio que chamamos Lua, está em debilidade. Uma amiga me disse que viu no Twitter que tá todo mundo precisando de todo mundo num nível que ninguém está conseguindo dar. A Lua míngua com uma vitalidade baixa ou num marichyasana, mantendo a respiração curta, mas rápida, fazendo o possível pra só sobreviver. De lá ela faz um sextil com a Vênus e depois com o Sol, ambos no signo de Peixes, como se a única comunicação possível se tornasse a maior dádiva de todas. Na astrologia, nenhuma debilidade é tão difícil quanto um não aspecto. Por pior que seja a história que o mapa conta e que o corpo testemunha, há sempre de se ter um elo que seja, pra Lua em Capricórnio nem precisa mais que isso, aceita de bom grado a mão que a Vênus em Peixes tão gentilmente lhe estende. Um sextil é assim, uma piscada, uma mão, uma parceria. O Sol na três da Lua, os primeiros aliados, a Lua na onze do Sol, os amigos que a vida nos dá. Seguimos respirando de máscara, contando com o possível em nós e nos outros.

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Foto se @nicolasbruno

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Vida que segue.