Este é o segundo de uma série de posts que eu estou fazendo a respeito dos atendimentos astrológicos. O primeiro foi sobre “agenda” e o de hoje é sobre PRESENÇA.
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A consulta é um ato de três atores. O primeiro deles é o mapa, o céu que nos fala. O segundo é o oraculista, quem o interpreta. O terceiro é o consulente, quem o consulta. Ainda que o mapa seja o protagonista, é impossível que a arte da interpretação aconteça sem a participação ativa dos outros dois atores. Ainda que, à primeira vista, o intérprete tenha uma função mais notável, o querente tem um papel tao determinante quanto para o sucesso da consulta. Não apenas porque seja preciso saber perguntar, mas, principalmente, porque é necessário saber ouvir.
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Com isso não quero dizer que aquele que procura consultar uma interpretação de seu mapa precise ser uma pessoa com super habilidades. O que o consulente precisa, ao que ate aqui me parece, são apenas duas coisas: 1. Necessidade. 2. Presença.
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A necessidade é uma motivação. Um problema ou uma dúvida pode ser um motivo. Um mimo, um presente para si mesma também. O importante é que haja uma escolha. Uma direção da vontade nesse sentido.
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A presença é a reafirmação da vontade. É no dia da consulta estar inteira, entregue, atenta e concentrada. Não é possível ouvir o que tem a dizer a astróloga como quem escuta um podcast. É preciso parar o que se está fazendo. De preferência sentar para que o corpo entenda que ali se pretende ficar.
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As vezes me perguntam se, para o dia da consulta, é necessário ter alguma preparação especial, caderno, lápis, perguntas prontas de antemão. A resposta é: não. Seguida de: apenas venha. E o que fica subentendido é: quando chegar, esteja presente para fazer valer o tempo, o encontro, o dinheiro e, especialmente, o céu.