Hoje é domingo, dia do Sol, que às 10h50, horário de Brasília, recebe a Lua que se aninha em seu coração.

Hoje é domingo, dia do Sol, que às 10h50, horário de Brasília, recebe a Lua que se aninha em seu coração. É o namoro mensal dos dois grandes deuses do céu ao qual chamamos Lunação, o evento celeste da Lua Nova, que marca o início de um novo ciclo. O evento ocorre no instante que o Sol se aproxima de seu lugar de maior visibilidade, o meio céu, e dali, junto com a Lua e Mercúrio fazem a passagem entre uma oposição à Saturno e uma oposição à Júpiter, ambos em Aquário. Ascendendo no horizonte vem o signo do Escorpião em seus primeiros graus, o que chama a atenção para Marte que em Virgem faz a escolta do casal imperial. Por antíscia, Júpiter também se destaca pois crava sua assinatura no ascendente da cena. O casamento tem sacerdote. A Vênus quase de castigo em Virgem encontra alguma dignidade na casa 11, mas mesmo assim não faz aspecto com ninguém. O que podemos esperar do mês é que as oposições brabas dos últimos dias deem lugar aos acordos e os acordos não deixam de ser oposições, mas agora ao invés de Saturno será com Júpiter, um planeta sempre mais de boa vontade do que o anterior. Os assuntos não são exatamente novos porque a Lunação de signo fixo não começa começos como as Lunações cardinais. Além do mais 5 planetas e o Ascendente acompanhado da Fortuna se encontram em signo fixo, aquele que estabelece o movimento que antes foi começado. O Leão não começa nada, porque nunca para. Acontece que com o Sol a pino as coisas ficam mais claras. A sorte é de quem tem coragem para perceber.