Marília Mendonça nasceu em Cristianópolis, interior de Goiás, às 20h do dia 22 de julho de 1995.

Marília Mendonça nasceu em Cristianópolis, interior de Goiás, às 20h do dia 22 de julho de 1995. No horizonte daquela cidade ascendia os 28°07′ do signo de Aquário, o que quer dizer que é este o seu ascendente. O Sol, por sua vez, estava a 29°39′ do Caranguejo o que quer dizer que a Rainha da Sofrência é mesmo canceriana. Um pouco antes dele haviam Mercúrio, as suas palavras e Vênus, a dona do seu mapa, ambos em Câncer reforçando a característica do signo em seu destino. Ambos estavam conjunto às estrelas dos Gêmeos, Castor e Pollux fazendo com que ela fosse esperta, astuta e inteligente. A Lua, que dispõe esses três planetas, estava em Gêmeos, sublinhando sua natureza inventiva e a sua habilidade com as palavras. Sua Lua também estava minguante, o que, assim como seu ascendente, sugere uma alma velha. Uma sorridente, divertida e precoce velha. A estrela Aldebaran alinhada à sua fina Lua lhe confere a voz aveludada dos taurinos, a generosidade do gado, o otimismo primaveril. Lá no alto do céu, Júpiter coroa a menina esbanjando o poder de seu domicílio e júbilo. Exaltado pelos três planetas no Caranguejo ali na casa 6, a dos servos, Júpiter os transforma, Sol, Mercúrio e Vênus, quer dizer, Marília e as duas gêmeas, @maiaraemaraisa, de empregadas a patroas. Júpiter regente da sua casa 2, o seu dinheiro, regente também da sua 11, a sua sorte. Fortuna que quanto mais se partilha, mais abunda.

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Hoje faz 7 dias da sua morte. Ainda vejo mais sentido em cantar o seu mapa natal do que o do acidente que lhe ceifou (ainda que já o tenha estudado, nem tudo que é estudado é postado). De tudo que li e ouvi nos últimos dias, me marcou de maneira muito profunda o texto de @celia.xakriaba onde ela menciona o amor das mulheres indígenas pela obra e pela pessoa Marília e sobre o exercício de resistência contra o SENTIMINICÍDIO, através do qual tanto sentimento e sonhos femininos são assassinados.

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Sob o Sol em Escorpião e Lua em Peixes de hoje eu saúdo as águas cancerianas de Marília e toda a potência sentimental que habita todos os seres e tantas vezes é desprezada por ser atribuída às nós, mulheres.