No dia 9 de julho do ano passado a Lua ficou nova sob o signo de Câncer e sob o teto da casa 5, o salão de festas, do prazer e dos filhos.

No dia 9 de julho do ano passado a Lua ficou nova sob o signo de Câncer e sob o teto da casa 5, o salão de festas, do prazer e dos filhos. Ascendia no horizonte de Brasília o signo de Peixes e, com ele, o Grande Benéfico, Júpiter, o significador da fertilidade e dos filhos em seu trono noturno, os Peixes, o signo mais abundante de todo Zodíaco. Hoje, exatamente nove meses depois, a Lua, a mãe, cresce feliz sob o signo de Câncer, o seu domínio, a sua lama e dali acolhe o desejo de Júpiter, ainda em Peixes, de fertilizar, abundar, crescer e reproduzir a vida. Por quadratura o Sol chega ao seu ponto máximo de exaltação. Pronto pra o que der e vier. Pra começar de novo. Do zero. Mais uma vez. Com quantas Lunações se faz uma revolução? A vida que nasce por esses dias é o marco ariano da glória e da vitória. A Lua crescente nos lembra dos inícios que deram origem a esse início, de quando a vida era um plano, era um desejo, era embrião no útero da mãe, no útero do pai, no ventre da Lua aninhada no centro do Sol daquele 9 de julho.