No instante em que escrevo, oito e pouca da manhã, a Lua se opõe ao Sol tendo a Terra em seu meio. Quando se alinham Lua, Terra e Sol acontece esse fenômeno chamado eclipse Lunar. A Terra impede que a luz do Sol ilumine a Lua fazendo com que a sua luz se apague por alguns instantes. A Lua, já posta na maior parte do Brasil, ainda se põe no oeste da América deixando visível o seu eclipsamento para os países de lá. É sabido que o eclipse tem maior influência sobre os territórios no qual se torna perceptível. Ainda assim, é de se observar seus impactos a médio prazo haja vista o eclipse de 2019 que ocorreu na China semanas antes do primeiro caso de COVID ser detectado. O último eclipse solar, aquele que acontece com a Lua se colocando entre Terra e Sol, visível parcialmente na maior parte do Brasil em dezembro de 2020 fez conexão com Ras Alhague e ofuscou o poder presidencial ao trazer a vacina “apesar de você”, o bumbumtantan e toda essa história de cobra e de cura. Hoje, mais uma vez o signo de Sagitário é o cenário do eclipse, dessa vez a Lua é eclipsada dentro de uma Lunação de casa 8, tendo Marte na sua oitava casa e com ele fazendo uma contra antiscia. Além das inúmeras narrativas de morte que estamos cansados de viver, me chama a atenção o Sol poderoso já na nona casa do mapa da última Lunação e agora na primeira casa do mapa do eclipse. Espero que isso signifique que há verdades, segredos que serão revelados e que alguma bússola no meio de tudo isso surja para não nos deixar navegar sem rumo. Júpiter quadrando os Luminares durante o evento sugere mesmo disputas judiciais nesse meio. Ocultamento, revelação das informações de Mercúrio que protagoniza a cena por motivos de júbilo e domicílio. Há menos de 24h o governo do México decidiu distribuir AstraZeneca para outros países da América Latina. Ficarei atenta tambem às próximas notícias governamentais dos vizinhos latinos. Por hora basta ascender uma vela e acalentar os pensamentos agitados dos últimos dias para poder observar o recolhimento de luz que a Deusa vem representar.
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Imagem de Oronce Finé, 1549.