O Cazimi de Vênus chega ao seu fim. A Deusa do Amor, dona do dia, se despede do centro do Sol retornando a sua condição de anteontem: a combustão.

O Cazimi de Vênus chega ao seu fim. A Deusa do Amor, dona do dia, se despede do centro do Sol retornando a sua condição de anteontem: a combustão. Como num processo febril cujo auge de intensidade culmina numa transformação profunda. Dali não se volta imediatamente à temperatura normal. O lapso ou insight precede o retorno ao fervor e só com o tempo é que a temperatura se arrefece. A Vênus volta para sua condição de combustão e perde sua força sob os raios do Sol. É igual, mas é diferente. O Cazimi é profundo e transformador. Nada apaga o que ali foi visto e sentido. Dali a Vênus se separa e depois retrograda e assim encontra o Sol novamente, numa dança eterna mas só em janeiro do ano que vem. Leiam os dois últimos posts da @luzeira.astrologia que são lindos de viver. Atentem ao novo episódio do Astrologuês que sairá nesse fim de semana sobre a Vênus na astrologia e na história da arte. A Lua em Virgem tenta organizar a bagunça que o fogo do Sol deixou. Ela pede ajuda de Marte, por quadratura. Ela fala sério, mas ele, conjunto ao nodo, disfarça. Em seguida ela se opõe à Mercúrio em Peixes que lhe remete ao frio que vem lá do sul. Concomitantemente o Sol se despede da Vênus, sei lá que te dá, não quer meu calor…