Olho pro horizonte oeste e lá está ele se pondo, o Sol. Recém adentrado no signo do Caranguejo, o Sol faz emergir um mar de emoções. Desassossego bateu forte nos últimos dias em que os dois dispositores do signo de Câncer estiveram em signos d’água: a Lua em Escorpião, a sua queda, Júpiter em Peixes, seu domicílio. Triângulos assim são grandes acordos, proteções celestes. O desses dias é profundo. De todos os elementos, a água é a mais densa, está abaixo de todas e até da terra, feito poço, oceano afundo. A água cardinal do Caranguejo, ainda mais diante de uma Lua crescente como esta que avistamos a leste nesse início de noite, faz emergir todas as águas, as profundas e as rasas. O Caranguejo e seus nativos são assim. Movem paixões feito arrombos coletivos nos estádios de futebol. Aquela onda que ninguém vê de onde vem e nem pra onde vai. Deusas. Loucas. Feiticeiras. Falam bem. Falam mal. Mas, sem nem perceber, falam desse manguezal caranguejistico que a todos toca e comove feito lembranças doces e salgadas dos tempos em que, sob chuva ou sol, a nossa gente aglomerava. É tempo de gargalhar de medo, chorar de orgasmo intenso. Sol Caranguejo até dia 22 de julho pra umedecer nossos sentidos. Tem texto sobre Sol, Mercúrio e Vênus em Câncer nos destaques da página e um especial sobre a mulher canceriana que eu mesma escrevi para a @tangerinamoon. Amanhã tem episódio novo do Astrologuês pra vocês. Vida fértil e prolífera!