Os ganhos de se olhar para o céu todos os dias são muitos. Um deles nesses últimos dias foi encontrar Diane Arbus, fotógrafa que eu não conhecia. Diane nasceu dia 14 de março de 1923 e tem o Sol aos 22 graus de Peixes, exatamente onde passa a Lua hoje no momento em que escrevo. Se a fotografia tivesse signo, esse seria Peixes porque é da sua alçada as lentes e os jogos de luzes que revelam a imagem sob a água. Peixes e Libra são signos que se entendem porque uma conversa entre os dois deve começar com um ponto de vista e só terminar quando o vendo por outro lado tiver extrapolado os 360 graus. Com o ascendente em Sagitário e o Sol em Peixes, os dois signos de Júpiter, Diane Arbus ficou conhecida como a fotógrafa da diversidade. É claro. Essa é a função e o dom das pessoas de Júpiter: ampliar as possibilidades, as lentes sobre a vida, multiplicar os seus sentidos. O seu Júpiter está em Escorpião, o signo que rege o esgoto e na casa 12, aquela que representa os desvalidos. Já Saturno, regente dos marginais, está em Libra, exaltado e muito bem, obrigado. Temos dessa alquimia celeste o resultado: uma fotógrafa da diversidade marginalizada. Os mapas e os ofícios é um assunto que me brilha os olhos. O dia vai assim, agradecendo a cada uma que nos oferece um outro ponto de vista. Sem ele, a vida seria uma miséria.
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Bom dia!