Um menino ameaçado de apanhar, pula o muro dos fundos da escola e corre pra casa como se lutasse por sua vida. Ali chegando encontra sua mãe que recebe a notícia ofegante e fica furiosa. Se for pra brigar, faça o favor de bater. Se você apanhar, em casa apanha dobrado. Mãe e filho se entreolham. Na fisionomia de ambos há uma inevitável decepção. A mãe esperava que o filho estivesse preparado para enfrentar a dureza da vida. O filho esperava que, pelo menos em casa, pudesse encontrar um colo, aconchego e acolhimento. Se entristecem mas continuam se amando. Talvez com o tempo ele perceba que a agressividade é a forma dela de preparar e proteger e ela, que desarmar também pode ser uma forma de defender.
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Testando um horóscopo que narra a principal cena do céu, mas sem nomear os astros. O que acharam?